When it was the Five Hundred and Fortieth Night,
She continued, It hath reached me, O auspicious King, that the Syce said to Sindbad the Seaman, “I will bear thee to King Mihrjan and show thee our country. And know that hadst thou not happened on us thou hadst perished miserably and none had known of thee: but I will be the means of the saving of thy life and of thy return to thine own land.” I called down blessings on him and thanked him for his kindness and courtesy; and, while we were yet talking, behold, the stallion came up out of the sea; and, giving a great cry, sprang upon the mare and covered her. When he had done his will of her, he dismounted and would have carried her away with him, but could not by reason of the tether. She kicked and cried out at him, whereupon the groom took a sword and target and ran out of the underground saloon, smiting the buckler with the blade and calling to his company, who came up shouting and brandishing spears; and the stallion took fright at them and plunging into the sea, like a buffalo, disappeared under the waves. After this we sat awhile, till the rest of the grooms came up, each leading a mare, and seeing me with their fellow-Syce, questioned me of my case and I repeated my story to them. Thereupon they drew near me and spreading the table, ate and invited me to eat; so I ate with them, after which they took horse and mounting me on one of the mares, set out with me and fared on without ceasing, till we came to the capital city of King Mihrjan, and going in to him acquainted him with my story. Then he sent for me, and when they set me before him and salams had been exchanged, he gave me a cordial welcome and wishing me long life bade me tell him my tale. So I related to him all that I had seen and all that had befallen me from first to last, whereat he marvelled and said to me, “By Allah, O my son, thou hast indeed been miraculously preserved! Were not the term of thy life a long one, thou hadst not escaped from these straits; but praised by Allah for safety!” Then he spoke cheerily to me and entreated me with kindness and consideration: moreover, he made me his agent for the port and registrar of all ships that entered the harbour. I attended him regularly, to receive his commandments, and he favoured me and did me all manner of kindness and invested me with costly and splendid robes. Indeed, I was high in credit with him, as an intercessor for the folk and an intermediary between them and him, when they wanted aught of him. I abode thus a great while and, as often as I passed through the city to the port, I questioned the merchants and travellers and sailors of the city of Baghdad; so haply I might hear of an occasion to return to my native land, but could find none who knew it or knew any who resorted thither. At this I was chagrined, for I was weary of long strangerhood; and my disappointment endured for a time till one day, going in to King Mihrjan, I found him with a company of Indians. I saluted them and they returned my salam; and politely welcomed me and asked me of my country.—And Shahrazad perceived the dawn of day and ceased saying her permitted say.
quinta-feira, 27 de março de 2008
quinta-feira, 6 de março de 2008
Fernando de Jesus Almeida
Soube hoje que morreu o Fernando. Terá sido em Janeiro. Morreu, segundo me disse o José Luís, com uma doença cancerosa (foi o que percebi). É um grande desgosto. Não sei como transmitir a enorme perda que é a morte do Fernando. Ele tinha mais três anos do que eu. Se não estou enganado ele, este ano de 2008, completaria 68 anos. Tivemos uma discussão parva há alguns trinta anos e nunca mais falámos. Estou desolado. Amanhã, sexta-feira, 7 de Março, vou ver se encontro a viúva e as filhas, para lhes dar os meus pêsames.
O Fernando era um cantor de enorme qualidade. Nós chamavamos-lhe o Elvis português. Pouco ambicioso, nunca quis enveredar por uma carreira comercial. Era bancário de profissão. Reformou-se há já muitos anos, já não me lembro quantos. Anarquista convicto, colaborava com a Batalha, o jornal que chegou a ser dirigido pelo Emídio Santana.
Voltarei a falar do Fernando, que muito merece.
Etiquetas:
Amigos,
Gente Gira,
Música
quarta-feira, 5 de março de 2008
Nick Hornby - How to be Good
A semana passada conclui a leitura deste livro de Nick Hornby. É um inglês de cerca de 50 anos, já com várias novelas publicados, e que também escreve outro tipo de trabalhos.
How to be Good é realmente excelente. Trata-se da história da crise que afecta um casal com dois filhos ainda crianças, ela médica, muito ocupada, e ele, sem emprego, candidato a escritor, completamente falhado. Ela tem uma aventura, e, com o impacto, toda a família tem de reanalisar a situação em que vive. O marido resolve dedicar-se a fazer o bem à sua volta, chegando mesmo a querer escrever um livro, em colaboração com um indivíduo que acolhe em casa, sobre como ser bom (How to be Good).
É um livro muito terno, cheio de humor. As pessoas tratam-se o melhor que podem, sem deixar de fazer muitos disparates. Tendo em conta a bonomia que enche toda a obra, é tremendamente real, e descreve-nos muitas situações perfeitamente possíveis no nosso dia a dia. O grau de humanidade dos personagens, sobretudo dos quatro elementos da família, é altíssimo. A trama está muito bem estruturada, e prende-nos cada vez mais, à medida que se avança na leitura. A compreensão dos personagens entre si é fantástica, sem cair no exagero. Denota que o autor, ele também, deve ser uma pessoa com muita compreensão pelas pessoas que o rodeiam, e não só. Interessantes, as referências ao posicionamento político e social dos intervenientes. Muito curiosa a confrontação com os jovens sem-abrigo.
Etiquetas:
Literatura
Subscrever:
Mensagens (Atom)