Há pouco estive a ver no canal AXN, SOS - Summer of Sam, de Spike Lee. Se bem percebi, este filme data de 1999. Foi apresentado em Portugal com o título Verão Escaldante. Muito divertido, e bastante corrosivo, trata da vida em Nova Iorque de indivíduos que vivem na marginalidade ou à beira dela (trata-se do lumpenproletariado), tendo como pano de fundo a perturbação causada por um serial killer na vida da comunidade.
Extremamente bem feita, apresenta vários actores famosos como John Leguizamo, Adrien Brody, Mira Sorvino, Jennifer Exposito e outros. De destacar a colaboração de Michael Imperioli (famoso pela sua intervenção na série A Família Soprano), que intervem como actor, colaborou no argumento e noutros aspectos do filme.
Spike Lee (Shelton Jackson Lee) é um cineasta ainda relativamente jovem (nasceu em 1957, salvo erro, na Georgia) que tem demonstrado um capacidade fora do vulgar, tanto no aspecto do conteúdo dos seus filmes, como também do respectivo tratamento. No princípio da sua carreira ter-se-á centrado muito no problema racial (não conheço os seus filmes), mas depois evoluiu para uma crítica social mais abrangente. Neste filme, que se passa sobretudo entre italianos e judeus, exibe, com maestria, um espírito crítico muito preciso e um enorme conhecimento da vida novaiorquina. Atinge uma enorme eficácia ao conseguir mostrar a corrupção e o desencanto vigentes na Big Apple.
Extremamente bem feita, apresenta vários actores famosos como John Leguizamo, Adrien Brody, Mira Sorvino, Jennifer Exposito e outros. De destacar a colaboração de Michael Imperioli (famoso pela sua intervenção na série A Família Soprano), que intervem como actor, colaborou no argumento e noutros aspectos do filme.
Spike Lee (Shelton Jackson Lee) é um cineasta ainda relativamente jovem (nasceu em 1957, salvo erro, na Georgia) que tem demonstrado um capacidade fora do vulgar, tanto no aspecto do conteúdo dos seus filmes, como também do respectivo tratamento. No princípio da sua carreira ter-se-á centrado muito no problema racial (não conheço os seus filmes), mas depois evoluiu para uma crítica social mais abrangente. Neste filme, que se passa sobretudo entre italianos e judeus, exibe, com maestria, um espírito crítico muito preciso e um enorme conhecimento da vida novaiorquina. Atinge uma enorme eficácia ao conseguir mostrar a corrupção e o desencanto vigentes na Big Apple.
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