O livro teve a sua primeira publicação em 1908. A edição que li é a da Penguin Red Classic, de 2007. Tem um poema à entrada a dedicar o livro a Edmund Clerihew Bentley, outro escritor que creio ter ficado conhecido como E. C. Bentley. Ao fim do livro foi anexado um extracto de um artigo do autor, publicado no Illustrated London News em 13 de Junho de 1936, véspera da sua morte. Nesse extracto, Chesterton recorda a importância do título de um livro, e que o título deste é, na realidade, The Man who was Thursday: a Nightmare. Posto isto, trata-se de uma obra tremenda, extremamente irónica, com uma crítica demolidora ao activismo político. Sobretudo ao activismo em moldes de sociedades secretas. E, claro, à perseguição que a polícia lhes faz.
Convém não esquecer as propensões religiosas e políticas do autor, que obviamente descria das ideias mais revolucionárias e da natureza das pessoas. O seu fantástico sentido de humor permite-lhe tornear algumas dificuldades, como por exemplo na cena na aldeia francesa.
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