O Público de 4 de Dezembro de 2007 informa que, na Estremadura espanhola, em Los Santos de Moimona, o grupo Gallardo projecta construir uma refinaria, sem que seja conhecida a avaliação do impacto ambiental. Uma ONG, a Plataforma Cidadã Refinaria Não (PCRN) apresentou uma queixa à Comissão Europeia denunciando um pedido de captação de água na albufeira de Alanje, que poderá ser incompatível com a manutenção do caudal ecológico do Guadiana. A construção da refinaria implicaria que as águas residuais seriam despejadas no Guadjira, afluente do Guadiana. O projecto é apoiado pela Junta da Extremadura, mas Cristina Narbona, ministra do Ambiente, é de opinião contrária.
Organizações ambientalistas portuguesas (GEOTA, LPN) promoveram no dia 4 de Dezembro, em Moura, um colóquio sobre este projecto. A PCRN diz que é graças à sua movimentação que a refinaria ainda não foi construída. Pergunta-se: para quando uma tomada de posição do governo português sobre este assunto?
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2 comentários:
meu caro:
a resposta é simples: o governo português não levantará ondas enquanto as populações e as empresas (por exemplo, o que pensa o Roquette, do Parque Alqueva?) que estão directamente abrangidas pelos potenciais efeitos do projecto que é proposto pelos espanhóis da Balboa continuarem com a cabeça enterrada na areia.
Isto é ser português...
Manuel de Sousa
Diga-me por favor, quem é a Balboa? Na notícia vem referido o grupo Gallardo como responsável pelo projecto da refinaria. Parece quem é da zona. E também vêm referidas na notícia iniciativas de grupos ambientalistas. Claro que o Roquette, em certos círculos, tem peso. Mas seria de esperar uma actuação do governo português. Tal como deveria ter tentado saber oficialmente o que se passou há dias na central de Almaraz, a qual como sabe utiliza a água do Tejo.
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