quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
sábado, 26 de janeiro de 2008
A coisa está feia
Hoje rapidamente
O Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, diz que há pessoas corruptas em altos cargos. Vão-lhe cair em cima. Aliás, parece que já estão
Os palestinianos estão a fugir em massa de Gaza. Dentro em breve Israel poderá anexar o território à vontade.
O nosso Governo agravou as condições para os detentores de certificados de aforro. A banca privada agradece.
Os serviços de urgência vão de mal a pior. As famosas reformas do Correia de Campos estão a dar mau resultado.
O Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, diz que há pessoas corruptas em altos cargos. Vão-lhe cair em cima. Aliás, parece que já estão
Os palestinianos estão a fugir em massa de Gaza. Dentro em breve Israel poderá anexar o território à vontade.
O nosso Governo agravou as condições para os detentores de certificados de aforro. A banca privada agradece.
Os serviços de urgência vão de mal a pior. As famosas reformas do Correia de Campos estão a dar mau resultado.
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Comentário do dia a dia
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Meyrink. Der Cardinal Napellus
Li, numa edição da Editorial Presença, colecção A Biblioteca de Babel, Der Cardinal Napellus, de Gustav Meyrink. Foi no domingo, dia 20 de Janeiro, no combóio do Porto para Vila Franca de Xira. A tradução é de Maria Jorge Vilar de Figueiredo.
A Biblioteca de Babel é uma colecção de literatura fantástica dirigida por Jorge Luis Borges. Foi editada por Franco Maria Ricci. Jorge Luís Borges seleccionou e prefaciou as trinta obras incluídas nesta colecção.
Gustav Meyer, que alterou o seu apelido para Meyrink, nasceu em Viena em 1868. Morreu em Starnberg, na Baviera, em 1932. A sua obra mais famosa foi Der Golem. Der Cardinal Napellus inclui mais dois contos, J. H. Obereit Besuch bei den Zeitengeln e Die vier Mondbruder.
Na introdução, Borges diz que Meyrink acreditava que o reino dos mortos penetrava no mundo dos vivos e que o nosso mundo visível era incessantemente invadido pelo outro mundo, invisível.
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Literatura
Isto vai de mal a pior
Cheguei hoje do Porto, e estive a tentar pôr a leitura dos jornais em dia, e a ver televisão. Três coisas chamaram-me a atenção:
A situação na Saúde. Continuam os encerramentos, seguidos de protestos. É flagrante a intenção de fechar os serviços públicos para abrir caminho aos privados. Já assinei a petição do BE, no blogue do Daniel Oliveira, Arrastão. http://arrastao.org
Apesar de ter sido eleita a nova direcção, continua-se a falar do BCP. O Vítor Constâncio foi chamado à AR, e parece que dá justificações muito insuficientes sobre porque só agora se começou a interessar pelo que se passa lá no BCP. Entretanto o Paulo Teixeira Pinto recebeu uma indemnização monstruosa e uma bruta pensão por ter despedido, ao que diz o Público de sexta-feira passada, dia 18. Parece que já veio desmentir, mas o Público alega ter razão.
Israel está a dar cabo de Gaza em particular e dos palestinianos em geral. Alega que é para se defender, mas só quem não quer ver é que não percebe que estão a querer obrigar os palestinianos a abandonar o país. É evidente tratar-se de genocídio.
Conclusão: isto está muito feio.
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Comentário do dia a dia
sábado, 12 de janeiro de 2008
Edgar Allan Poe - 1809 - 1949 - Annabel Lee
It was many and many a year ago,
In a kingdom by the sea,
That a maiden there lived whom you may know
By the name of ANNABEL LEE;--
And this maiden she lived with no other thought
Than to love and be loved by me.
She was a child and I was a child,
In this kingdom by the sea,
But we loved with a love that was more than love--
I and my Annabel Lee--
With a love that the winged seraphs of heaven
Coveted her and me.
And this was the reason that, long ago,
In this kingdom by the sea,
A wind blew out of a cloud by night
Chilling my Annabel Lee;
So that her high-born kinsman came
And bore her away from me,
To shut her up in a sepulchre
In this kingdom by the sea.
The angels, not half so happy in Heaven,
Went envying her and me:--
Yes! that was the reason (as all men know,
In this kingdom by the sea)
That the wind came out of a cloud, chilling
And killing my Annabel Lee.
But our love it was stronger by far than the love
Of those who were older than we--
Of many far wiser than we-
And neither the angels in Heaven above,
Nor the demons down under the sea,
Can ever dissever my soul from the soul
Of the beautiful Annabel Lee:--
For the moon never beams without bringing me dreams
Of the beautiful Annabel Lee;
And the stars never rise but I see the bright eyes
Of the beautiful Annabel Lee;
And so, all the night-tide, I lie down by the side
Of my darling, my darling, my life and my bride,
In her sepulchre there by the sea--
In her tomb by the side of the sea.
In a kingdom by the sea,
That a maiden there lived whom you may know
By the name of ANNABEL LEE;--
And this maiden she lived with no other thought
Than to love and be loved by me.
She was a child and I was a child,
In this kingdom by the sea,
But we loved with a love that was more than love--
I and my Annabel Lee--
With a love that the winged seraphs of heaven
Coveted her and me.
And this was the reason that, long ago,
In this kingdom by the sea,
A wind blew out of a cloud by night
Chilling my Annabel Lee;
So that her high-born kinsman came
And bore her away from me,
To shut her up in a sepulchre
In this kingdom by the sea.
The angels, not half so happy in Heaven,
Went envying her and me:--
Yes! that was the reason (as all men know,
In this kingdom by the sea)
That the wind came out of a cloud, chilling
And killing my Annabel Lee.
But our love it was stronger by far than the love
Of those who were older than we--
Of many far wiser than we-
And neither the angels in Heaven above,
Nor the demons down under the sea,
Can ever dissever my soul from the soul
Of the beautiful Annabel Lee:--
For the moon never beams without bringing me dreams
Of the beautiful Annabel Lee;
And the stars never rise but I see the bright eyes
Of the beautiful Annabel Lee;
And so, all the night-tide, I lie down by the side
Of my darling, my darling, my life and my bride,
In her sepulchre there by the sea--
In her tomb by the side of the sea.
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edgar allan poe,
Poesia
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
João Cabral de Melo Neto (1920 - 1999)
De A Psicologia da Composição (1946-47):
...
É mineral o papel
onde escrever
o verso; o verso
que é possível não fazer.
São minerais
as flores e as plantas,
as frutas, os bichos
quando em estado de palavra.
É mineral
a linha do horizonte,
nossos nomes, essas coisas
feitas de palavras.
É mineral, por fim,
qualquer livro:
que é mineral a palavra
escrita, a fria natureza
da palavra escrita.
...
Com cumprimentos a Luiz Alberto Machado, do Sobresites
...
É mineral o papel
onde escrever
o verso; o verso
que é possível não fazer.
São minerais
as flores e as plantas,
as frutas, os bichos
quando em estado de palavra.
É mineral
a linha do horizonte,
nossos nomes, essas coisas
feitas de palavras.
É mineral, por fim,
qualquer livro:
que é mineral a palavra
escrita, a fria natureza
da palavra escrita.
...
Com cumprimentos a Luiz Alberto Machado, do Sobresites
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Poesia
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
O BCP
A questão do BCP tem dominado a vida nacional. É claro que os prejuízos causados pelos conflitos entre os cavalheiros que campeiam naquela instituição vão ser pagos por todos nós, Entretanto, uma das tretas que nos querem fazer engolir é de que a crise causada por aqueles conflitos deriva da intromissão do Estado. Contudo uma leitura superficial dos jornais revela que muitas coisas falharam e, entre elas, a actuação adequada do órgão fiscalizador, o Banco de Portugal.
Na realidade, e ao contrário da citada treta, mais uma vez se desvela o peso que os lobbies privados têm no país. São eles que controlam o Estado, e não o Estado que os controla a eles. Veja-se o número de ex-governantes e de altos funcionários que cirandam pelas listas candidatas. E destaca-se entre eles Miguel Cadilhe, ex - Ministro das Finanças de Cavaco Silva. Na sua lista aparece também Bagão Félix, com grande currículo governamental. Na outra, a acompanhar Santos Ferreira aparece Armando Vara, veterano da banca e de lugares públicos. Bom, vão-me dizer, tu tens é inveja.
Afianço que não tenho inveja. E que acho que esta Nomenklatura (não era uma coisa destas que se dizia que existia na União Soviética?) defende os tais lobbies privados (dos quais são membros destacados) e não o Estado, ou os portugueses. Passeiam-se para cá e para lá, e nós a vê-los. Com inveja, claro, dirão. Hoje, o prestimoso José Manuel Fernandes, no seu editorial no Público, diz que "o mais valioso capital social de uma comunidade está para além das leis, está nas regras de comportamento não escritas que tornam insuportável aos seus membros conviver com o excesso de injustiça. Ou ser parte dessa injustiça." Está ele com receio de que apareçam leis a controlar a Nomenklatura?
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Economia e Sociedade
Sinbad o Marinheiro - Primeira Viagem
"My father was a merchant, one of the notables of my native place, a monied man and ample of means, who died whilst I was yet a child, leaving me much wealth in money and lands and farmhouses. When I grew up, I laid hands on the whole and ate of the best and drank freely and wore rich clothes and lived lavishly, companioning and consorting with youths of my own age, and considering that this course of life would continue for ever and ken no change. Thus did I for a long time, but at last I awoke from my heedlessness and, returning to my senses, I found my wealth had become unwealth and my condition ill-conditioned and all I once hent had left my hand. And recovering my reason I was stricken with dismay and confusion and bethought me of a saying of our lord Solomon, son of David (on whom be peace!), which I had heard aforetime from my father, "Three things are better than other three; the day of death is better than the day of birth, a live dog is better than a dead lion and the grave is better than want." Then I got together my remains of estates and property and sold all, even my clothes, for three thousand dirhams, with which I resolved to travel to foreign parts, remembering the saying of the poet, "By means of toil man shall scale the height; * Who to fame aspires mustn't sleep o' night:Who seeketh pearl in the deep must dive, * Winning weal and wealth by his main and might:And who seeketh Fame without toil and strife * Th' impossible seeketh and wasteth life."So taking heart I bought me goods, merchandise and all needed for a voyage and, impatient to be at sea, I embarked, with a company of merchants, on board a ship bound for Bassorah. There we again embarked and sailed many days and nights, and we passed from isle to isle and sea to sea and shore to shore, buying and selling and bartering everywhere the ship touched, and continued our course till we came to an island as it were a garth of the gardens of Paradise. Here the captain cast anchor and making fast to the shore, put out the landing planks. So all on board landed and made furnaces and lighting fires therein, busied themselves in various ways, some cooking and some washing, whilst other some walked about the island for solace, and the crew fell to eating and drinking and playing and sporting. I was one of the walkers but, as we were thus engaged, behold the master who was standing on the gunwale cried out to us at the top of his voice, saying, "Ho there! passengers, run for your lives and hasten back to the ship and leave your gear and save yourselves from destruction, Allah preserve you! For this island whereon ye stand is no true island, but a great fish stationary a-middlemost of the sea, whereon the sand hath settled and trees have sprung up of old time, so that it is become like unto an island; but, when ye lighted fires on it, it felt the heat and moved; and in a moment it will sink with you into the sea and ye will all be drowned. So leave your gear and seek your safety ere ye die!"--And Shahrazad perceived the dawn of day and ceased saying her permitted say.
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As Mil e Uma Noites
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