Estive a ler na Visão da semana passada uma extensa entrevista com o António Lobo Antunes. A certa altura, respondendo a uma pergunta sobre o que tinha sentido ao retomar a escrita do livro que agora vai publicar, se o tinha sentido como seu, diz: "Claro. Ninguém escreve assim. Não tenho a menor dúvida de que não há, na língua portuguesa, quem me chegue aos calcanhares. E nada disto tem a ver com vaidade porque, como sabe, sou modesto e humilde. A doença trouxe-me isso ...".
Fico a pensar se o António Lobo Antunes estará bem. Foi operado a um cancro e tem com certeza de enfrentar uma longa convalescença. Mas é demais falar desta maneira.
Nunca gostei dos livros dele. Tenho lido as crónicas que ele publica ultimamente na Visão e também no El País, e gosto da maior parte. Mas dos romances não gosto. Tentei ler vários e não gostei.
PALCO 241 – CONDORITO – CHILE 1949
Há 14 horas
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