Correia da Fonseca, na sua coluna no semanário Vida Ribatejana, de 26 de Setembro de 2007, intitulada nesse dia "A Transladação", referindo-se a Aquilino Ribeiro, cuja transladação para o Panteão Nacional é o objecto principal deste texto, escreve a dada altura:
"... Mas soubemos que Aquilino está ausente dos programas escolares portugueses, o que é mais que um escândalo, um crime contra o património cultural do País. É certo que contra o escritor foi há muito lançado o boato que seria de leitura difícil, quase impenetrável. O mesmo consta, também falsamente, de Saramago. Mas é curioso que não se diga o mesmo de outros autores de leitura nada fácil e muitas vezes fastidiosa acerca de quem só se ouvem louvores. Um deles, eterno candidato ao prémio Nobel da Inveja, foi há dias aplaudido em Berlim, por meia dúzia de gatos, e logo a TV se apressou em dar-nos a boa nova. ..."
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Está claro quem é o candidato ao Prémio Nobel da Inveja. Mas o mais importante é aplaudir o lamento de Correia da Silva sobre a ausência de Aquilino nos programas escolares. Refere também no texto a ausência do escritor das livrarias. Julgo conveniente em todo o caso verificar esta dupla ausência, e depois, dar eco a este lamento em todos os lados.
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