terça-feira, 9 de outubro de 2007

Mário de Sá Carneiro - canção de declínio

Um vago tom de opala debelou
Prolixos funerais de luto d'Astro
E pelo espaço, a Oiro se enfolou
O estandarte real - livre, sem mastro

Fantástica bandeira sem suporte,
Incerta, nevoenta, recamada -
A desdobrar-se como a minha Sorte
Predita por ciganos numa estrada ...

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